Mães de Boleiros

# 39 Viviane Bianchi, mãe dos meio-campistas Hector (Grêmio Novorizontino/SP) e Herick (Chapecoense/SC), conta como os filhos superaram a baixa estatura para continuarem no futebol.

# 39 Viviane Bianchi é mãe dos meio-campistas Hector Bianchi, do Grêmio Novorizontino/SP, e Herick Bianchi, da Chapecoense/SC.
Os dois filhos começaram a jogar futsal desde pequenos em Jaraguá do Sul, cidade de Santa Catarina. Com 11 anos decidiram partir para o campo, depois de um teste no Internacional de Porto Alegre. 
Viviane destaca que ambos os filhos tiveram que superar a baixa estatura para seguirem nesse esporte. Passaram por diversos clubes e foram dispensados sob o pretexto de que não tinham tamanho e força física para continuarem. Hector e Herick têm 1,68 de altura.
Nesse início de formação no futebol de base passaram por clubes das cidades de Concórdia, em Santa Catarina, Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, e Assunção, no Paraguai.
Foi no Cerro Portenho, do Paraguai, que os dois desenvolveram valências físicas e técnicas que permitiram sua evolução no futebol. Retornando ao Brasil, conseguiram superar esse obstáculo e mostrar o seu valor no Grêmio Novorizontino (Hector) e na Chapecoense (Herick), já nas categorias Sub-17 e Sub-20.
Hector, campeão paulista Sub-20 pelo Novorizontino em 2024, brilhou na semifinal e fez o gol que tirou o Palmeiras do certame, garantindo a ida do time de Novo Horizonte à final do torneio contra o São Paulo, onde sagrou-se campeão. Herick assinou seu primeiro contrato profissional com a Chapecoense em 2023.
A história de Viviane e seus filhos é um exemplo de que a força de vontade e a resiliência, aliadas à qualidade técnica, podem superar os obstáculos para que o garoto vire um jogador de futebol profissional.

#38 Miriam Melo, mãe do atacante Daniel Júnior do América MG , conta sobre a persistência do seu filho em se tornar um jogador de futebol.

#38 Miriam Melo é mãe do meio-campista Daniel Júnior, atualmente no América/MG.
Grande parte da formação do Daniel foi feita no Palmeiras, onde ingressou com 13 anos de idade. No Sub-20 foi contratado pelo Cruzeiro/MG, onde, em pouco tempo, passou a integrar o elenco do time principal, fazendo vários jogos onde brilhou com a camisa celeste. Após uma breve passagem pela Rússia, por empréstimo, foi contratado pelo Vitória/BA. Atualmente está emprestado ao América Mineiro.
Neste episódio Miriam fala sobre a breve experiência que Daniel teve na Rússia, onde jogou por um time da República da Chechênia. Ela viajou com o filho pra lá e relata as dificuldades de viver num país tão diferente em termos culturais e políticos. Ela destaca as restrições cotidianas de viver num país muçulmano e em constante guerra com a Rússia pela sua independência.      
Com muita emoção, a mãe de boleiro relembra da  época em que vendia salgadinhos e fazia a unha para ajudar o filho a realizar o seu sonho, até os dias atuais, em que Daniel brilha como um jogador profissional de muito talento.
Miriam conta sobre a persistência do seu filho em se tornar um jogador de futebol. Destaca o apoio que a família sempre deu a ele nos momentos difíceis dessa trajetória.
Não perca!

#37 Eliana Vital, mãe do zagueiro Ruan Marvyn, do Drezdenko da Polônia

Neste episódio, Eliana destaca a versatilidade do filho para jogar em várias posições e sua trajetória até chegar na Polônia.
Conta que o filho é um zagueiro que joga pela direita, pela esquerda, no meio de campo e, no início de sua carreira, jogou até de goleiro. Ruan tem 1,94 de altura.
Ele está na Polônia há mais de 4 meses e, segundo Eliana, sua adaptação está sendo muito boa, apesar da cultura e da língua tão diferentes. Ruan se comunica em espanhol, língua que aprendeu durante o período em que jogou no Uruguai.
Ruan, que começou aos 4 anos numa escolinha de futebol perto de sua casa, em São Paulo, já passou por times grandes como Atlético Mineiro, Corinthians, Palmeiras e Bahia. Eliana destaca que a família sempre apoiou Ruan nesta trajetória do futebol.
Apesar das dificuldades e desafios pelo caminho, Ruan nunca desistiu do sonho de se tornar jogador profissional.

#36 Andréia Balbino conta como seu filho André Balbino virou um legítimo cria da Toca da Raposa.

#36 Andréia Balbino é mãe do meio-campista André Balbino, do Cruzeiro.
A mãe do boleiro conta que o filho é um legítimo “cria da Toca”. André está há quase sete anos no clube. Começou no sub-11 e hoje está no sub-17. “O Cruzeiro é o primeiro e único clube profissional onde André jogou futebol”, esclarece a mãe.
Antes de jogar na Raposa ele treinava numa escolinha na cidade de Ouro Branco (MG), onde morava com a família.
André foi descoberto por um olheiro do Cruzeiro durante um torneio de futsal na cidade. Depois da excelente atuação nesse torneio, foi encaminhado direto para a sede do clube em Belo Horizonte, sem precisar passar por peneira.
Aos 10 anos mudou-se com o pai para Belo Horizonte para treinar no Cruzeiro. De lá para cá nunca mais saiu da Toca. Participou de inúmeros torneios e ganhou muitos títulos. Mas sua trajetória no clube não foi feita só de glórias. André também passou por momentos difíceis após sofrer duas lesões que o afastaram do campo, sendo a mais recente uma fratura na face que sofreu durante um treino e teve que passar por cirurgia. Treina atualmente com uma máscara de proteção no rosto.
Toda dedicação e determinação de André e o apoio da família foram fundamentais na carreira do meio-campista - recentemente ele assinou o contrato profissional com o Cruzeiro.

# 35 Carol, mãe dos zagueiros Kayron, que joga na China, e Murilo, ex-Juventus da Mooca, conta sobre o empenho e renúncias da família para realizar o sonho dos dois filhos.

# 35 Ana Carolina é mãe de dois zagueiros: Kayron, do North District Soccer Club, de Hong Kong, na China, e do Murilo, do Juventus da Mooca, em SP.A família é de Guaramiranga, no Ceará, e foi lá que os irmãos começaram a jogar futebol, numa escolinha da cidade.Não demorou muito para que fossem aprovados numa peneira do Fluminense. A família largou tudo e foi com os filhos para Xerém, no Rio de Janeiro, onde fica o CT do tricolor carioca. Carol foi uma das “mães solidárias”, como são chamadas as mães que acabam cuidando de outros atletas cujas famílias não podem se deslocar até lá, para ficarem com seus filhos.Depois do Fluminense, Kayron passou pela base do Vasco da Gama e pelo Vitória/BA, onde chegou a estrear no time profissional. Hoje está na China, jogando pelo North District Soccer Club, time que defende há dois anos. Neste episódio, Carol fala sobre a adaptação do filho e destaca as dificuldades enfrentadas por ele num país de língua, cultura e comida tão diferentes.Murilo, o filho mais novo, já passou também por clubes como Ceará, Fortaleza, River do Piauí, São Bernardo/SP e Juventus/SP.

# 34 Mauren Torres, mãe do Micael Torres, zagueiro do Fortaleza destaca a versatilidade do filho na defesa.

# 34 Mauren Torres é mãe do Micael Torres, zagueiro do Sub-20 do Fortaleza.Ela conta a história do seu filho desde quando começou a chutar uma bola, com 2 anos de idade, incentivado pelo pai.
Aos 5 anos entrou numa escolinha de futebol no Rio de Janeiro, onde começou a jogar de lateral-esquerdo ou volante. Como era canhoto e habilidoso no quesito defensivo, vira e mexe era puxado para a zaga. Mas ele gostava mesmo era da lateral e do meio de campo.
Com 9 anos foi pro futsal do Vasco. Aos 10 fez teste no Flamengo, foi aprovado como zagueiro e o garoto, então, topou o desafio. Diante da nova posição, o pai, que também joga bola, ficava treinando Micael na varanda de casa, ensinando as técnicas para jogar na zaga. Duas semanas depois já era zagueiro titular do time. 
Ficou 3 anos no Flamengo e depois teve breve passagem pelo Botafogo/RJ, até abril de 2024.
Atualmente Micael joga na base do Fortaleza, no Ceará. Morando no alojamento do clube, o craque se dedica cada vez mais para ser um bom xerife na zaga do Leão do Pici. 

#33 Sueli Couto, mãe do volante Kauê de Deus, do Corinthians, destaca a trajetória do filho antes de chegar no Timão

# 33 Sueli Couto é mãe do volante do Corinthians, Kauê de Deus.  Ela conta a história do seu filho desde quando começou a jogar bola, com 4 anos idade. Ele não queria saber de outro presente nos aniversários, destaca a mãe, que chegou a ter em casa um saco de um metro e setenta de altura cheio de bola.
 Aos 11 anos entrou no Grêmio Osasco Audax/SP. Depois passou pelo São Paulo, Atlético Mineiro, Atlético Paranaense, Coritiba e Portuguesa de Desportos, estando hoje no Sub-20 do Timão.
Sueli destaca a experiência adquirida por Kauê nos grandes clubes por onde passou, o que teve impacto positivo na sua maturidade.
Kauê sempre contou com o apoio incondicional da família, e Sueli, além de toda sua dedicação ao filho, destaca a importância do pai dele nessa trajetória. “O pai sempre foi o braço direito do Kauê nas coisas relacionadas ao futebol”, salienta essa mãe de boleiro.
Confere lá o episódio no nosso canal no Youtube e ouve no Spotify!

#32 Cris Alonso, mãe da medalhista olímpica em Paris/24 Angelina Costantino, da Seleção Brasileira de Futebol.

#32 Cris Alonso é mãe da meio-campista Angelina Costantino, medalhista olímpica em Paris/24 pela Seleção Brasileira feminina.Cris, que é psicóloga por profissão e surfista por hobby, conta que Angelina já “nasceu” com a bola, objeto que se tornou seu brinquedo preferido desde os 4 anos de idade. Embora tenha passado por outros esportes na fase escolar, como judô, natação, ginástica olímpica e capoeira, o sonho da sua filha era mesmo o futebol, esporte em que Angelina demonstrava sua maior habilidade.Cris destaca que o pai da garota foi peça-chave no desenvolvimento dela no futebol. Ele funcionava como uma espécie de empresário: levava para os treinos, jogos e viagens, sempre acompanhando a garota nas coisas relacionadas à sua evolução no futebol.Angelina tem dupla-nacionalidade, nasceu em New Jersey, nos Estados Unidos e voltou ao Brasil com 5 anos. Começou na Escolinha de Futebol Toque do Futuro, no colégio onde estudava, em Jacarepaguá (RJ). Aos 12 anos foi para a base do Vasco da Gama. Ela foi presença constante nas seleções de base desde o Sub-17.A meio-campista passou por grandes clubes como Santos, Palmeiras, OL Reign e, atualmente, joga no Orlando Pride, estes dois últimos times dos Estados Unidos.Apesar de muito jovem, Angelina já jogou com figuras ilustres do futebol feminino, como a americana Megan Rapinoe,  a lendária Formiga e a Marta, referência de toda menina que joga futebol. A craque Angelina foi peça importante para a Seleção Brasileira ganhar a medalha de prata nas Olimpíadas deste ano, em Paris, França.

#31 Mariana Zuccaro, mãe do meio-campista Guilherme Zuccaro, da Ferroviária de Araraquara, destaca a importância do futebol no interior paulista.

#31 Mariana Zuccaro é mãe do Guilherme Zuccaro, meio-campista da Ferroviária de Araraquara, cidade do interior de São Paulo.Atualmente no Sub-17 da Ferrinha, como o clube é carinhosamente chamado, Guilherme começou a jogar bola aos 5 anos de idade em Bauru/SP, onde mora sua família. Mariana conta que, ainda muito novo, Guilherme foi convidado a treinar no Trieste, um polo de formação do Flamengo que fica em Curitiba. Ela chegou a se mudar para a capital paranaense e ficou um ano com ele lá. Descoberto por um observador da Ferroviária enquanto disputava um torneio, foi convidado para integrar a base do time de Araraquara, onde está hoje no Sub-17 e mora no alojamento do clube.Mariana destaca a força que os clubes do interior de São Paulo têm na formação de jogadores. Salienta que os torneios paulistas dão oportunidades de esses clubes jogarem contra os grandes da capital, sendo uma importante vitrine para os atletas do interior.

#30 Vanessa Lopes, mãe do atacante Bruno Lopes, do Vasco da Gama, fala da estreia do filho no time principal.

 #30 Vanessa Lopes é mãe do atacante do Vasco da Gama, Bruno Lopes. O garoto vive um momento de ascensão meteórica. Com apenas 16 anos, Bruno estreou no último dia 10 de julho no time profissional, numa partida contra o Corinthians, em pleno estádio de São Januário.Em janeiro deste ano, Bruno assinou seu contrato profissional com o Vasco. No time carioca a evolução dele foi muito rápida. Com idade ainda para o sub-17, já jogava no sub-20. O técnico Rafael Paiva viu o talento do atacante do sub-20 e resolveu incorporá-lo ao profissional.Depois da estreia, segundo a mãe, a vida do craque mudou.  Em apenas 15 minutos de jogo, Bruno mostrou muita personalidade e determinação em campo. Sua atuação rendeu-lhe inúmeros elogios nas redes sociais e na imprensa. Em poucos dias o craque ganhou mais de 15 mil seguidores no Instagram.Bruno Lopes começou aos 5 anos de idade numa escolinha em Tupã, no interior de São Paulo, onde a família morava. Jogou o Paulistão sub-11 pelo Marília Atlético Clube (MAC). Em 2018 a família se mudou para Umuarama, interior do Paraná, por conta de trabalho. Aos 12 anos de idade Bruno foi jogar na base do  Azuris, e jogando lá chamou a atenção do Vasco da Gama. Em 2023 o atacante foi levado para a base do Gigante da Colina.Bruno segue os passos do pai, que foi jogador do Internacional. O irmão mais, novo Matheus, segue seus passos e também joga no Vasco, no sub-15.