Mães de Boleiros

Podcast sobre a vida, histórias e sonhos das mães de jogadores(as) de futebol. Criação Cida Lima, mãe de jogador, jornalista e podcaster.

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Episodes

Monday Jul 08, 2024

#29 Jane Holetz é mãe do Rafael Bozzano, ex-atacante do Atlético Paranaense e do Sporting Charleroi, da Bélgica.
Jane conta que o interesse do Rafael pelo esporte começou na escola. Ele praticava um pouco de tudo, inclusive xadrez. Mas sua paixão mesmo era o futebol.
Ela acentua que os estudos sempre foram o Plano “A” dos seus filhos, e com Rafael não foi diferente: “sem estudar, não tem futebol”, era a máxima dessa mãe de boleiro. A semente do conhecimento plantada pela família sempre guiou o interesse do atleta em nunca parar de estudar.
Rafael fez sua formação na base do Atlético Paranaense, em Curitiba, tendo assinado com 17 anos seu primeiro contrato profissional. Ficou no Furacão até os 18 anos, quando foi contratado pelo Charleroi, da Bélgica.
Em virtude de lesões sucessivas que o impediram de dar sequência na carreira, em 2008 o craque decidiu parar de jogar futebol e voltou ao Brasil, onde iniciou sua carreira acadêmica, ingressando na Faculdade de Direito em 2009.
Formado e já advogado, Rafael especializou-se em Direito Desportivo, concluiu o mestrado e hoje cursa doutorado na PUC/SP, participando de eventos sobre o tema no Brasil e até mesmo no exterior.
O ex-jogador também é atualmente Subprocurador-Geral do STJD, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva, sendo uma das referências no país quando o assunto é direito desportivo.
Jane, que é psicóloga, destaca que Rafael é um exemplo de que, por meio do estudo, o jogador que não segue na carreira por algum motivo, pode trilhar outros caminhos de sucesso em profissões ligadas ao próprio futebol, aliando conhecimento teórico à sua vivência como atleta.

Wednesday Jun 19, 2024

#28 Elisangela Miranda é mãe do Isac Miranda, atacante do Corinthians.Antes de chegar à base do Timão, Isac teve passagens pelo Flamengo, Madureira, Grêmio, Vasco da Gama e Atlético Mineiro. Só time grande!
Elisangela conta que seu filho nasceu para ser jogador de futebol, destacando que sua família tem o DNA do esporte: duas irmãs do Isac lutam jiu jitsu, são campeãs nacionais e disputam campeonatos no exterior. O pai do craque também jogou bola e entende bastante de futebol.
Isac ganhou a primeira bola com 3 anos de idade e não largou mais. Chutava tão forte que suas bolas não duravam muito: estouravam com frequência em virtude da potência dos seus chutes.
Quando não tinha bola, fazia bola com meia (punha um monte de pano dentro de uma meia e construía o seu brinquedo predileto). Jogava dentro de casa até altas horas da noite e até no banheiro ficava narrando jogadas...
Elisangela se orgulha da determinação do filho em ser jogador, enaltecendo que quando termina o treino, ele sempre fica um tempinho a mais treinando cobranças de falta.
Atualmente Isac brilha no sub-17 do Corinthians, se destacando pela sua habilidade e força física.
 
Criação, produção e apresentação: Cida Lima Edição de áudio e imagem: Caio Lima Barros Produção de texto e comentarista: Marcos Ribeiro de Barros Criação de thumbs e posts: Matheus Petricelli Se você é mãe, tia ou avó de boleiro, mande sua história pra gente pelo direct ou email: maesdeboleirospodcast@gmail.com Siga @maesdeboleiros no Instagram, Facebook e Spotify!

Wednesday Jun 05, 2024

#27 Magda Rodrigues é mãe do atacante Ryan Francisco, do São Paulo FC. Ela conta que a paixão do filho pelo futebol era tanta que ele dormia abraçado com a bola. O garoto montava, dentro de casa, as traves do gol com os cones de linha que ela e o marido, na época costureiros, usavam para trabalhar, e ficava treinando chutes.
Ryan tem como exemplo e conselheiro no futebol o seu pai, que foi jogador da várzea. Ele treinou futsal na escolinha da Patriarca e campo no Centro da Coroa, em São Paulo. 
Jogou futsal no Corinthians aos 9 anos. No Sub-11 foi para a base do Palmeiras, onde ficou por 3 anos.
Com 14 foi para o SKA Brasil, em Santana do Parnaíba (SP), onde disputou o Paulistão na categoria Sub-15.
Descoberto pelo São Paulo Futebol Clube, foi em 2022 para Cotia, onde treina e fica alojado. Vê a família só nos finais de semana, quando não há jogos.
O atacante brilhou no Sub-17, fazendo 28 gols num único torneio, e foi convocado para a Seleção Brasileira da categoria. 
Hoje o craque joga no Sub-20 e foi destaque na última Copinha.
Magda Rodrigues sonha em ver o filho jogar no profissional do SP e a torcida gritando o nome dele em pleno Morumbi lotado.

Tuesday May 21, 2024

#26   Anna Elisa é mãe do lateral-direito Luiz Miguel, do Atlético Goianiense. Luiz Miguel nasceu numa família de atletas: a mãe foi nadadora profissional, o pai jogador de futebol, o irmão lutador de jiu-jitsu e a irmã menor dança balé.  “Sempre incentivamos nossos filhos a praticarem esportes”, conta a mãe.
Luiz Miguel, aos dois anos de idade, já mostrava habilidades com a bola, lembra Anna Elisa. Aos quatro anos os pais decidiram levar o filho para uma escolinha de futebol. 
O craque começou a jogar futsal no Fluminense aos sete anos, depois de ser aprovado numa peneira do clube. Aos nove começou a treinar futsal e futebol de campo ao mesmo tempo. Por causa da correria dos treinos, Luiz Miguel optou por se dedicar exclusivamente ao futebol de campo.
Toda a formação do lateral-direito foi na base do Fluminense, em Xerém/RJ. Durante dez anos jogou pelo Tricolor das Laranjeiras, ganhando inúmeros torneios e títulos. Foi dispensado depois de sofrer uma lesão na coxa, que o deixou afastado por seis meses dos gramados.
Atualmente Luiz Miguel mora em Goiânia e joga no sub-20 do Atlético Goianiense, onde, por causa do seu sotaque, ganhou o apelido de “carioca” dos colegas de time.

Monday May 06, 2024

#25 Marilene Silva é mãe do volante Miguel Silva, do Mirassol, clube do interior de São Paulo que disputa a série A1 do Paulistão e a série B do Campeonato Brasileiro.Marilene conta que Miguel começou a jogar bola com 9 meses de idade: logo que começou a andar, vivia chutando bola pela casa, no bairro do Butantã, na capital paulista.Com 4 anos começou a jogar numa escolinha de futebol do bairro, a Moleque Travesso. Depois passou pelo Grêmio Barueri, teve breve passagem pelo Audax e pelo futsal do São Paulo Futebol Clube, até chegar ao Palmeiras, descoberto por um olheiro do clube.A partir dos 14 anos fez praticamente toda sua base no Verdão, onde ficou até o Sub-20. Hoje Miguel joga no time principal do Mirassol, um dos clubes mais bem estruturados e fortes do interior paulista.Marilene acentua a força de vontade do filho e sua resiliência para enfrentar os desafios da carreira. Diz que a vontade e a fé do Miguel em ser um jogador de futebol é impressionante, e que isso, aliado ao seu talento, o levará com certeza a realizar o seu grande sonho.

Wednesday Apr 17, 2024

#24 Kátia Borges é mãe do zagueiro Talisca, do América/MG. Kátia conta que o apelido Talisca foi atribuído ao seu filho, que se chama João Pedro, pela semelhança física com o jogador Anderson Talisca, que jogava no EC Bahia na época em que João Pedro teve uma breve passagem pelo clube.” Quando está no campo também costumo chamá-lo de Talisca, como é conhecido no futebol. Em casa é João Pedro”, explica..Ela diz que Talisca fez sua formação quase toda na base do Vitória/BA. Estudava de manhã e à tarde ia para o centro de treinamento do clube baiano, com o ônibus do clube que pegava os garotos na escola.Kátia conta que seu filho começou jogando como centroavante, passou para volante e terminou se revelando na zaga. Isso explica a habilidade de Talisca com a bola nos pés, nos dribles, nos passes e na bola aérea.Durante um torneio em São Paulo, a Copa Votorantim, Talisca foi descoberto pelo Palmeiras. Em 2020 foi contratado pelo Verdão, onde foi bicampeão da Copinha (22/23), título inédito na história do clube alviverde.Atualmente Talisca está no América Mineiro, o Coelhão, time de Belo Horizonte/SP.

Tuesday Apr 02, 2024

#23 Sol Martins é mãe do zagueiro Janderson Gabriel, do Fluminense/RJ. Ela conta que o futebol surgiu na vida do seu filho como uma cura.  A história do craque começou aos 5 anos, quando foi diagnosticado com déficit de atenção (TDAH).  Como o garoto gostava muito de futebol, foi sugerido à família que ele praticasse esse esporte para trabalhar aspectos como concentração, foco e disciplina.  Janderson começou a jogar futsal e a disputar torneios no Rio de Janeiro, quando foi descoberto pelo Fluminense. No clube tricolor ele iniciou no futsal e, depois, foi para o campo, no Centro de Treinamento da base em Xerém/RJ.  Sol Martins teve que largar o emprego e mudar com o filho para Xerém, deixando, no início, o marido e a filha no Rio de Janeiro por causa de trabalho e estudos. Atualmente a família toda mora em Xerém.Essa mãe de boleiro tem uma gratidão imensa ao futebol. “O futebol extraiu do meu filho aquilo que a escola não conseguiu extrair, que era concentração e foco”, confessa.Janderson Gabriel tem se destacado como zagueiro no time sub-20 do Fluminense.

Monday Mar 18, 2024

#22 Aline Carvalho é mãe do médio-volante Sidney Duarte, do Sub-20 do Esporte Clube Bahia. Moradora da Ilha de Maré, na baía de Todos os Santos, município de Salvador, onde Sidney iniciou os primeiros passos como jogador, ela conta toda a trajetória e esforço do seu filho para se tornar o craque que é hoje.
Sidney deu os primeiros chutes numa bola treinando com o seu pai, nas areias da  Ilha de Maré.
Quando passou a jogar em Salvador, na base do Bahia, acordava às 5 horas da manhã para pegar o barco e depois o ônibus, fazendo um percurso total de quase 5 horas para chegar ao centro de treinamento.
Com bom humor, Aline diz que o segredo de tanta resistência e vigor dos seus filhos são os mariscos que abundam no mar que circunda a Ilha de Maré! Sidney tem um irmão, o Deivisson, que também joga no Bahia, no Sub-17.
Em 2023, Sidney foi convocado para a Seleção Brasileira Sub-17 para disputar a Copa do Mundo da categoria, na Indonésia. Hoje com 18 anos, joga no Sub-20 do Bahia, mas já treina com os profissionais e, inclusive, já estreou aos 16 anos no time principal, tendo participado de 2 partidas.
Na pré-temporada deste ano foi para a Inglaterra com o time principal, participar de uma série de treinamentos no CT do Manchester City.
Essa história tá show!

Monday Mar 04, 2024

#21 Elba Calazans, mãe das gêmeas Duda e Luiza Calazans, jogadoras do São Paulo Futebol Clube, fala do talento e da união das filhas dentro e fora de campo.
Num papo divertido junto com as filhas, Elba conta como as irmãs Calazans começaram a jogar futebol com 4 anos de idade, treinadas principalmente pelo pai, o primeiro treinador das duas craques.
Luiza é zagueira e Duda joga no meio-campo. As duas carregam para o campo o entrosamento que têm fora dos gramados. 
Elba conta a rotina de treinos das filhas, a conciliação do futebol com a escola e suas reações como mãe na arquibancada durante os jogos.
Duda e Luiza sempre jogaram nos mesmos clubes. Destacaram-se no Fluminense e, recentemente, passaram a defender as cores do São Paulo Futebol Clube, que contratou o “pacote completo”: as duas irmãs gêmeas de uma vez só.
Segundo Elba, as filhas carregam no sangue o DNA do futebol: o pai também foi jogador e ela própria se garante muito bem, principalmente quando jogam “altinha”.
Não perca este episódio que tá muito interessante!

Monday Feb 19, 2024

#20 Patrícia Brito, mãe do goleiro Vinícyus Chacon, do Aster Itaquá, conta tudo o que seu filho passou para brilhar na Copinha de 2024. 
Vinícyus Chacon ficou bastante conhecido na Copinha deste ano, após seu time eliminar o Palmeiras na terceira fase da competição. O time alviverde não conseguiu resistir às grandes defesas do goleiro. 
O Aster Itaquá faz parte de um projeto social da cidade de Itaquaquecetuba, próxima a São Paulo. O time ficou famoso após uma campanha surpreendente na Copinha: 7 partidas, 5 vitórias, 2 empates, 11 gols feitos e apenas 3 sofridos.
Neste episódio, a mãe do boleiro conta que o Palmeiras sempre cruzou os caminhos do filho. Chacon já foi dispensado numa peneira pelo Verdão. O Juazeirense, time no qual disputou a Copinha de 2023, foi eliminado pelo Porco.
 O “Paredão de Itaquá”, como é chamado pela torcida do Aster, fez história na Copinha de 2024. Andando pelas ruas da cidade ele recebe todo reconhecimento e admiração da população da cidade.

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