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Monday Feb 05, 2024
Monday Feb 05, 2024
#19 Fabiane Batista, mãe da jogadora Duda Batista, do Atlético Mineiro, é a primeira mãe de boleira a participar do Podcast. As duas participaram de um bate-papo descontraído e realista no nosso estúdio.
O talento de Duda foi notado desde cedo, ela logo mostrou interesse por bolas e chuteiras. A mãe confessa que no começo não gostava muito da ideia de ter uma jogadora. “Eu queria colocar lacinhos e dar bonecas pra minha filha, mas o talento e o paixão dela pelo futebol eram muito evidentes”, confessa. A família decidiu colocá-la numa escolinha de futebol aos seis anos de idade. Na época os treinos eram mistos, com meninas e meninos.As habilidades da garota com a bola foram descobertas por um olheiro que a indicou para um teste no projeto Atleta Cidadão, da Prefeitura de São José dos Campos. Duda foi aprovada e começou a jogar no time do São José EC aos 9 anos de idade.” Os treinos das meninas aconteciam no estacionamento do estádio Martins Pereira”, lembra Fabiane.De lá pra cá, a jogadora nunca mais saiu dos gramados. Ficou no time joseense por 10 anos. Depois foi jogar na Ferroviária de Araraquara, interior de São Paulo. Também jogou no Fluminense, em Xerém (RJ). Recentemente foi contratada pelo Atlético Mineiro.Apesar de muito jovem, a meio-campista já ganhou muitos títulos por onde passou e também já foi convocada duas vezes para a Seleção Brasileira Feminina.

Wednesday Jan 24, 2024
Wednesday Jan 24, 2024
#18 Teresa Serrão, mãe do lateral-esquerdo Guilherme Montóia, do Norwich FC, da Inglaterra, é a mãe de boleiro deste episódio. Teresa e seu filho Guilherme são portugueses e essa mãe de boleiro internacional falou com a gente diretamente de Portugal.Teresa conta a trajetória do Guilherme na base do Benfica, time português, acentuando a qualidade da formação esportiva e educacional que o clube dispõe para os “miúdos” da base. Conta que Guilherme começou no Benfica aos 07 anos de idade, onde desenvolveu suas habilidades e ali ficou até os 20 anos de idade, quando se transferiu para o Norwich FC, clube inglês que atualmente disputa a Championship (segunda divisão inglesa). Destaca a preocupação que os principais clubes de Portugal têm em conciliar a carga de treinamentos com a formação escolar dos atletas da base. Aponta, também, que as mães e os pais dos jogadores recebem formação para melhor compreensão de ética desportiva, forma de ver um jogo de futebol, alimentação, motivação etc.Teresa vem de uma família com muitos jogadores de futebol (pai, tio, irmão e filhos) e essa realidade deu a ela uma compreensão bem realista da carreira de futebolista. Faz um comparativo entre as mães de Portugal e as do Brasil no acompanhamento das carreiras dos filhos, mostrando que a realidade de uma mãe de boleiro, em países com culturas diferentes, tem também muitas coisas em comum.

Wednesday Jan 10, 2024
Wednesday Jan 10, 2024
Selma Lopes, mãe do atacante Kevin, do Palmeiras, fala da emoção e alegria de ver o filho jogar no Verdão“. Parece um sonho, eu choro de emoção toda vez que eu vejo ele entrar em campo”, conta.Para chegar até aí não foi fácil. Kevin começou a jogar bola aos sete anos, num projeto social na zona leste de São Paulo. Os primeiros chutes foram em campo de barro. Graças a esse projeto conseguiu ser aprovado numa peneira do Atlético Mineiro. Como a família não tinha condições financeiras de mantê-lo em Minas Gerais, ele não pôde ficar. Depois Kevin foi para o Desportivo Brasil, onde morou no alojamento do clube por quase cinco anos. “ Foi muito difícil ficar longe do meu filho por tanto tempo. A gente teve que aprender a lidar com a saudade “, lembra.Kevin foi descoberto pelo Palmeiras em 2019 durante um torneio. Começou no Verdão no sub-17, passou pelo sub20 até chegar no time principal. Tornou-se bicampeão da Copinha.Kevin vem dando alegria à torcida palmeirense e até já fez gol no profissional. “ Ele quer marcar o nome dele no Palmeiras “, avisa a mãe orgulhosa.

Thursday Dec 21, 2023
Thursday Dec 21, 2023
Ana Maria Jeronimo, mãe do Cacau, ex-atacante do Stuttgart e da Seleção Alemã, conta com detalhes a dura trajetória do filho para chegar até o Stuttgart FC, da 1ª divisão do futebol alemão, onde, pelo seu talento e força de vontade, consagrou-se como um dos maiores artilheiros da história do clube, tornando-se ídolo do time.
Depois de ter se naturalizado cidadão alemão, Cacau foi convocado para disputar a Copa do Mundo de 2010 pela Alemanha e, no jogo de estreia, marcou um gol que foi visto pelo mundo todo. Ana Maria, uma supermãe de boleiro, estava lá, na arquibancada, vivendo um dos momentos mais felizes da sua vida.
Para chegar até aí, Ana Maria não esconde todas as dificuldades por que passou no Brasil até o momento em que, com apenas 18 anos, Cacau embarcou para a Alemanha disposto a enfrentar uma cultura, um clima e uma língua tão diferentes. Começou na 5ª divisão do futebol alemão e alcançou o topo da carreira de um jogador de futebol: disputar uma Copa do Mundo.

Tuesday Dec 05, 2023
Tuesday Dec 05, 2023
#15 Juciara Silva, mãe do atacante do Vasco da Gama, Alexandre Vicente, conhecido no clube como Xande, conta como o filho chegou no time de São Januário, depois de passar por três times cariocas.
Segundo ela, “aos sete anos, Xande tinha chute de gente grande”, conta com bom humor, lembrando que o filho quebrava todas as janelas da casa com a bola. O pai tricolor percebeu o talento do garoto e resolveu levá-lo para uma escolinha de futebol do Fluminense, onde ganhou a artilharia e muitos títulos. Infelizmente, com a perda do pai, o rendimento do atleta caiu. Depois de algum tempo afastado ele voltou a jogar no Olaria, passou pelo Cabofriense e foi descoberto pelo Vasco.
Como trabalhava o dia todo, Juciara fala com gratidão da avó que levava o neto para os treinos depois da escola. “Ele almoçava no ônibus a marmita preparada pela avó e trocava de roupa”, lembra da correria. Também reconhece o apoio e orientação técnica do filho mais velho, Murilo, para conduzir a carreira do caçula, depois de ter ficado viúva. “Eu tive que conciliar muitas coisas para seguir o sonho dele, ser pai e mãe”, conta.
O craque joga de centroavante, atacante e ponta no Vasco, onde o treinador costuma utilizá-lo em várias posições. “Ele usa camisa 9, 7 e 11, mas ele gosta mesmo é de fazer gol”, diz Juciara. Xande treinou três vezes com os profissionais do Vasco e fez o gol do título da Recopa, para orgulho da mãe vascaína.

Wednesday Nov 22, 2023
Wednesday Nov 22, 2023
#14 Érica Ribeiro, mãe do lateral-esquerdo Jansen, do Atlético Paranaense, fala com clareza sobre os desafios e persistência do filho para ser jogador de futebol.
A professora de educação física, conta com realismo as dificuldades e incertezas pelas quais passa uma mãe de boleiro. A vida real, dura e sem glamour da maioria das mães de atletas do futebol.
Para assistir aos jogos do filho que é lateral-esquerdo, a mãe conta que ficava agarrada ao alambrado. “Na posição de lateral dá pra escutar a torcida cornetando durante o jogo”, observa. Segundo ela, o filho não esquenta a cabeça com isso e que essa situação até serve como motivação para o jogador.
Érica fala ainda das dispensas do filho em dois grandes clubes. Da distância do filho que mora em Curitiba (PR) e a família no Rio de Janeiro. Dos sacrifícios financeiros para o filho treinar.
Com o coração apertado e lágrimas escorrendo pelo rosto, Érica relembra das palavras do filho num encontro de família. “Eu não volto mais pra casa, vou voar para outros lugares e países”.
Entre lágrimas da mãe e da apresentadora e a emoção da equipe técnica, este episódio foi gravado. Não perca essa história que derreteu nosso coração de tanto amor envolvido.

Thursday Nov 09, 2023
Thursday Nov 09, 2023
Luana Ariel, mãe do meio-campista Guilherme Gomes, do Flamengo, conta neste episódio como segura a saudade do filho que só vê em média duas vezes por ano. Ela mora em Mandaguari, no Paraná, é praticamente só encontra com Guilherme quando ele volta do Rio de Janeiro nas férias, cidade onde foi morar com 15 anos pra jogar na base do Mengão.Luana conta que Guilherme começou a mostrar seu talento dentro de casa, por volta dos 5 anos de idade. “Ele chutava tudo, de sacolinha de plástico até limão “, destaca a mãe.Ao disputar um torneio em São Paulo por uma escolinha de futebol da sua cidade, o talento de Guilherme foi notado por um olheiro do Azuris, time do Paraná, que convidou seu filho para treinar no seu centro de treinamento, localizado na cidade de Campo Erê, na divisa com Santa Catarina.Do Azuris para o Flamengo foi um pulo. Guilherme passou numa avaliação do time carioca e mudou-se para o Rio de Janeiro, onde aos 15 anos passou a morar com outra família, por conta da distância e porque o Flamengo não utiliza mais o Ninho do Urubu para o alojamento permanente dos atletas da base.Luana conta com detalhes toda a dificuldade dessa trajetória e acentua a fibra do seu filho em seguir firme na carreira, destacando que o craque já assinou seu primeiro contrato profissional com o Mengão.
Essa mãe de boleiro é muito corajosa, apesar da distância do filho continua firme apoiando o sonho dele.

Thursday Oct 26, 2023
Thursday Oct 26, 2023
#12 Isabella Tomich, mãe do atacante do Atlético Mineiro, Isaac Tomich, conseguiu unir duas paixões no futebol. Ela é fã número 1 do filho jogador e torcedora apaixonada pelo Galo. “É bom demais quando o filho joga no time do coração da mãe”, conta transbordando de felicidade.
Isaac Tomich começou a jogar bola aos três anos nas escolinhas em Governador Valadares (MG), onde foi descoberto aos doze pelo olheiro do Atlético Mineiro. Tamanha foi a alegria da família que a mãe topou mudar com o filho para Belo Horizonte em busca do sonho de ser jogador. Na época a família teve que se dividir, o marido não pode ir por causa do trabalho e a filha por causa da escola.
Mas todo sacrifício valeu a pena. Isaac estreou na Libertadores em pleno Mineirão lotado e já jogou três jogos pelo profissional.
Isabella já ficou até conhecida no Galo como “a mulher que ora”. Em todos os jogos ela grita muito e ora com muita fé dentro do estádio. “Eu oro muito pelo meu filho e pelo Galo”, avisa. Sem dúvida, a oração dessa mãe de boleiro é poderosa, o Galo ganhou o Campeonato Mineiro deste ano e o filho vem fazendo muitos gols.

Friday Oct 13, 2023
Friday Oct 13, 2023
# 11 Rebeca Lemos, mãe do volante Breno Lemos, do América Mineiro, conta neste episódio como as cobranças e os desafios aumentam quando o jogador chega ao time principal. Fala da adaptação do filho ao profissional, dos bastidores antes do jogo, das cobranças da torcida, da diretoria e do técnico. “Além de tecnicamente e fisicamente bem, o jogador precisa estar preparado psicologicamente para o profissional”, avisa. Rebeca destaca ainda que toda mãe de boleiro também precisa estar preparada psicologicamente para situações complicadas que aparecem. “Mãe de boleiro tem que fazer terapia porque são muitas emoções que acontecem diariamente no futebol”, avisa. Rebeca é psicóloga de formação e atualmente tem uma Clinica de Estética em Natal/RN.
Breno Lemos começou a jogar bola no ABC de Natal, onde foi descoberto pelo Palmeiras. Clube que permaneceu por quatro anos até o sub-20. Como não teve oportunidade de estrear no profissional do Verdão, foi para o América Mineiro. Rebeca lembra das palavras do filho quando decidiu ir para o América. “Não pode deixar passar o “time” de jogar no profissional. Futebol é agora, enquanto o jogador é jovem, pois a carreira é muito curta”.
Rebeca apoia o filho em todas as decisões e elogia a dedicação e determinação dele em evoluir. “Breno acabou de sair da base, joga com caras de 30 de anos e lidera o meio de campo. Ele tem personalidade forte”, descreve a mãe orgulhosa.
As rezas, incentivos e gritos da mãe na hora do jogo tem ajudado muito o craque. Hoje ele joga no profissional do América Mineiro e já fez três gols pelo profissional.

Monday Oct 02, 2023
Monday Oct 02, 2023
Neste bate-papo animado, Mira Rodrigues conta que não é fácil ser mãe e esposa de jogador. "É sofrer duas vezes", fala dando boas risadas. Ela é mãe do zagueiro Ruan Santos, do Cruzeiro/MG e esposa do ex-zagueiro do Santos FC e da Seleção Brasileira, Narciso.
O fato dos dois filhos e o marido jogarem de zagueiros acentua o sofrimento desta mãe de boleiros. " É de enfartar três zagueiros em casa", brinca. Richard, o filho mais velho também jogava de zagueiro e hoje estuda Direito.
Mira relata como Ruan desenvolveu as qualidades de zagueiro, posição na qual se firmou e onde demonstra muita personalidade. Ela conta dos “treinos” que seu marido e jogador Narciso ministrava quando o filho era criança na garagem da sua casa, Até hoje o pai orienta o filho., “Meu filho encara numa boa e até gosta”, diz ela, apontando para a dedicação do filho em ser um grande zagueiro.De tanto vivenciar o futebol, por causa do marido e dos filhos, Mira acabou entendendo bem desse esporte e, assim, pode ajudar o filho nos momentos difíceis que todo jogador tem. Arrisco a dizer que essa mãe de boleiro pode ser comentarista, técnica ou até zagueira com toda experiência e vivência que tem no futebol.